terça-feira, 7 de junho de 2011

Balanço crítico global.

Catarina:
Durante este ano lectivo foram várias as actividades que realizámos ao longo do ano de forma a atingirmos o nosso principal objectivo, mostrar às pessoas que “Há curas para o cancro. Desistir não é uma delas!”. De forma a alcançarmos este mesmo objectivo, o nosso grupo trabalhou sempre com muito empenho e dedicação, visto ser um tema que, infelizmente, pode vir a afectar-nos quer directamente quer indirectamente.
Contudo ao longo do projecto foram aparecendo diversos obstáculos dificultando o nosso trabalho. Felizmente conseguimos ultrapassá-los, devido principalmente ao facto de haver na maior parte dos casos uma concordância entre os elementos do grupo e um bom ambiente de trabalho, facilitando as decisões.
Desta forma, a meu ver, este ano foi bastante positivo, tanto a nível académico como pessoal, uma vez que permitiu-me crescer e tornar-me uma pessoa melhor, compreender melhor a situação que as pessoas com cancro têm de ultrapassar e principalmente perceber que apesar de a vida ser composta por momentos bons e maus, se nós quisermos e acreditarmos em nós podemos retirar dos momentos maus, experiências e lições de vida e assim tornar-nos pessoas melhores e mais solidárias para nós e para os outros.
Inês:
Durante toda a minha formação enquanto estudante, lidei várias vezes com a temática do cancro. No entanto, os conteúdos abordados eram sempre idênticos, referindo-se essencialmente à forma como surge e se desenvolve esta doença. Agentes cancerígenos, mutações, oncogenes, neoplasias, metástases, quimioterapia…, termos que me eram familiares e que, inevitavelmente, me forçavam a associar a doença oncológica a algo bastante forte e negativo. Em paralelo, era constantemente confrontada com notícias nos meios de comunicação de que o cancro afectava milhares de portugueses todos os anos e por isso era considerado a segunda causa de mortalidade no nosso país, entre muitas outras.
A ideia negativa sobre a doença estava formada, mas a vontade de ir além de toda esta infelicidade e sofrimento fez-me abraçar este projecto. Pude constatar que existe um outro lado da doença, uma outra face, a face da luta, da esperança. Afinal, o universo do cancro não é só aquele com que nos confrontamos nas escolas ou na comunicação social. São cada vez mais os grupos de pessoas que todos os dias têm uma mensagem de força e esperança para as pessoas nesta situação. Programas de rastreio, campanhas de prevenção, planos de apoio e voluntariado são cada vez mais frequentes e importantes. E é por isso que actualmente se pode dizer que ter cancro não é sentença de morte, é sim sinal de luta. “Há curas para o cancro. Desistir não é uma delas!”.
Alexandra:
O medo é uma das emoções mais irracionais nas pessoas. Ironicamente, acaba por lhes dar uma sensação de protecção. Assim, fazermo-nos ouvir quando falamos de um assunto que parece sempre tão maior que nós não é fácil. Por outro lado, não queremos minimizar a doença, não queremos parecer insensíveis ou ingénuas. Por isto, acho que para além de tudo aquilo que me orgulho de termos alcançado ao longo deste ano, orgulho principalmente do tacto que tivemos para lidar com esta temática. Vi este projecto crescer desde o dia em que não passava de uma folha branca com o título: 'Há curas para o cancro. Desistir não é uma delas!' e vi-o tornar-se num produto sólido, sóbrio, importante para a comunidade e, acima de tudo, levado a sério pela comunidade. 
Contudo, nem sempre foi fácil. É verdade que ajuda trabalhar com pessoas de quem gostamos e em quem confiamos e que sabemos que dedicarão o mesmo esforço que nós. Tivemos de facto muito trabalho para apenas seis mãos e nem sempre foi fácil fazer com que as coisas acontecessem como queríamos.
No fim do ano, conta termos cumpridos os nossos objectivos e termos feito ouvir o nosso projecto para que seja possível estarmos um passo mais perto de vencer esta doença! Nós acreditamos que uma causa só será perdida se desistirmos dela, 'Há curas para o cancro. Desistir não é uma delas!' 

1 comentário:

c. ferreira disse...

Foi um prazer trabalhar convosco.
Desejo-vos as maiores felicidades.
Bjs.
C.F.