Visita à Liga Portuguesa Contra o Cancro

No dia 20 de Dezembro fomos visitar a Liga Portuguesa Contra o Cancro e fomos recebidas pela vice presidente, Maria Luísa Afonso.

Pudemos assistir a uma sessão de esclarecimento sobre a LPCC, essencialmente direccionada para a sua formação, bem como para a sua função e o seu modo de actuação junto das populações. Para além disso, foram também abordados dados essenciais sobre o apoio dado pela LPCC à investigação científica nesta área e sobre a prevenção, o rastreio e tratamento do cancro, que são os principais componentes do nosso projecto.

Tal como pretendíamos, tivemos a possibilidade de gravar toda esta sessão e recolher imagens das instalações da Liga, nomeadamente das salas de apoio aos pacientes laringectomizados e ostomizados, da sala do movimento Viver é Vencer (apoia mulheres com cancro da mama), entre muitas outras. Tal como revelámos já desde o início do ano, todas estas imagens estarão incluídas no nosso documentário a realizar futuramente.

Por fim, conversámos com a coordenadora Rita Teles Branco, responsável pelo movimento Jovens Pela Liga, que mostrou estar disponível para a participação na nossa palestra e um grande agrado em relação à nossa ideia da realização do concerto a favor da LPCC.

Agradecemos à Liga Portuguesa Contra o Cancro, à Dra. Maria Luísa Afonso e à coordenadora Rita Teles Branco por todo o material que nos foi fornecido durante a visita e por todo o tempo e atenção dados ao nosso projecto.

'Vamos tentar enganar os telómeros para pensarem que ainda são novos'

Miguel Godinho Ferreira, investigador do Instituto Gulbenkian da Ciência (IGC), venceu o Prémio Simbiontes pelo seu trabalho de investigação na área da oncobiologia.

O cientista diz que o maior factor de risco do cancro é a idade, pois 80% dos cancros aparecem em pessoas com mais de 50 anos.

Os resultados obtidos na área da Biologia do Cancro, poderão contribuir de forma significativa para a compreensão e combate deste problema. A descoberta explica que “na ponta dos nossos cromossomas existem umas estruturas protectoras, os telómeros, que se vão desgastando à medida que envelhecemos e que constituem um relógio molecular que indica a idade das nossas células, tal como acontece com o plástico protector na extremidade dos atacadores”, refere o investigador como analogia.

Sendo assim, quanto mais velhos formos, menos protegidos estamos e, por isso, mais susceptíveis a ter cancro.

O próximo passo é “compreender os sinais que as células jovens apresentam e que as distinguem das envelhecidas para, no futuro, poder travar o aparecimento do cancro” e, finalmente, para que seja possível  “manipular a enzima para que as células de organismos mais velhos ‘pensem’ que são novas e induzir a protecção dos telómeros, de forma controlada e não continuada”.

O período está a acabar e podemos dizer que atingimos todos os objectivos a que nos propusemos! Queremos mostrar-vos um pequeno vídeo que resume na perfeição o espírito daquilo que é o nosso trabalho e publicaremos também o nosso projecto para que fiquem mais familiarizados com o que é esta doença e também com as actividades que ainda queremos realizar no resto do ano lectivo.

Neste link podem ver o nosso projecto: Projecto.

Diário de Bordo

23 de Novembro: Preparámos a apresentação do nosso projecto.

30 de Novembro: Apresentámos o projecto à turma.

Nova esperança para tratamento do cancro vem do mar