"Vencer o Cancro"

Baseando-se num programa de televisão, a jornalista Lúcia Gonçalves publicou recentemente um livro que aborda a temática do cancro, "Vencer o Cancro".

"Nunca é uma palavra definitiva; no entanto, mesmo que os especialistas digam que “não haverá uma vacina 'anti-cancro'” – ou, pelo menos, num futuro próximo –, alertam igualmente para o facto de esta não ser necessariamente uma doença terminante". Assim, é esta a ideia que a jornalista pretende transmitir através deste livro, de que o cancro não deve ser encarado como uma "sentença de morte", "porque é a ciência que dá este toque de esperança, no sentido de que isto não está parado, há evoluções constantes e são dados pequenos novos passos todos os dias, a caminho de grandes descobertas e tratamentos".

“A melhor forma de prevenir o Cancro do Pulmão é deixar de fumar ou nunca começar”

Hoje realiza-se o Dia Nacional do Não Fumador. Em Portugal, o cancro do pulmão continua a ser a segunda causa de morte, por doença oncológica e continua a ter como principal factor de risco o tabaco. A investigação é constante e cada vez são mais os dados descobertos sobre as causas e as formas de desenvolvimento e progressão do cancro do pulmão. As novas formas de prevenção, detecção e tratamento continuam a ser objecto de estudo, visando a melhoria da qualidade de vida das pessoas com cancro, durante e após o tratamento.

São vários os factores de risco que aumentam a possibilidade de um individuo desenvolver cancro do pulmão:
- Tabaco (cigarros, charutos e cachimbos);
- Exposição ao fumo de tabaco (fumador passivo);
- Radão (gás radioactivo que se forma no solo e nas rochas; os mineiros podem estar mais expostos);
- Amianto (fibras utilizadas em certas indústrias, mas de fácil quebra e que podem flutuar no ar; depois de inaladas podem alojar-se nos pulmões e danificar as células);
- Poluição (exposição a certos poluentes do ar, como os sub-produtos da combustão do diesel e outros combustíveis fósseis);
- Doenças pulmonares (como a tuberculose);
- História pessoal (o indivíduo que já teve cancro do pulmão pode desenvolver um segundo cancro).

O fumo produzido pelo consumo do tabaco contém mais de quatro mil compostos químicos com efeitos tóxicos e irritantes, dos quais mais de 40 são reconhecidos como cancerígenos. A OMS prevê, para 2020, que o tabaco se torne a maior causa de mortalidade e invalidez.

Diário de Bordo

2 de Novembro: Concluímos o peditório nacional para a Liga Portuguesa Contra o Cancro aqui na escola. Visitámos a associação Acreditar em Lisboa.

3 de Novembro: Actualizámos o nosso blog e iniciámos o projecto a entregar dia 23 de Novembro.

9 a 17 de Novembro: Continuámos a elaborar o projecto.

"Rosa, Esperança"

No sábado passado fomos assistir a uma peça de teatro no CCC interpretada por mulheres que lidaram com o problema do cancro da mama. O objectivo da peça vai totalmente de acordo com o espírito do nosso projecto e foi uma óptima altura para nos apercebermos da realidade que rodeia o cancro.

Visita à Acreditar

No dia 2 de Novembro fomos visitar a Associação e Casa Acreditar em Lisboa e fomos recebidas pela coordenadora do núcleo Sul, Alexandra Correia.

Tivemos uma alegre conversa com a coordenadora, na qual fomos esclarecidas sobre a função e modo de actuação da Acreditar, no que diz respeito ao apoio das crianças e respectivas famílias. Durante esta entrevista recolhemos imagens que futuramente iremos incluir no nosso documentário, que apresentaremos para a turma e aqui no nosso blog.

No fim da conversa, visitámos as instalações da Casa Acreditar e ficámos surpreendidas com o ambiente familiar e acolhedor que a mesma apresenta.

Agradecemos à Acreditar e à coordenadora Alexandra Correia pelo tempo e atenção dados ao nosso projecto. Esperemos que continuem com o bom trabalho que tem sido feito desde 1993!

Peditório Nacional da Liga Portuguesa Contra o Cancro

De 30 de Outubro a 2 de Novembro realizou-se o Peditório Nacional da Liga Portuguesa Contra o Cancro, no qual o nosso grupo participou.

A nosso ver, esta foi uma experiência muito enriquecedora e que nos fez crescer como pessoas a vários níveis. Por um lado, ficámos surpreendidas com a grande adesão das pessoas e a sua vontade de ajudar. Por outro lado, tivemos um contacto mais directo com a realidade do cancro propriamente dita, uma vez que podemos constatar, pela primeira vez, sem recorrer a dados estatísticos, que esta doença afecta cada vez mais a população geral e que pode tocar a qualquer um.

Infelizmente, e apesar da grande vontade da maioria das pessoas, ainda existem muitas que não acreditam na autenticidade da campanha.

Por fim, agradecemos a participação de todos nesta campanha de solidariedade!